Após o fim do prazo de emissão, transferência e regularização do titilo de eleitor, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) celebrou, nesta quinta-feira (05), os mais de 2 milhões de jovens entre 16 e 18 anos que tiraram o documento pela primeira vez. O anúncio foi feito pelo presidente da Corte, o ministro Edson Fachin, na abertura da sessão da manhã.
“Entre janeiro e abril deste ano, o país ganhou 2.042.817 novos eleitores entre 16 e 18 anos, que, no dia 2 de outubro, estarão aptos para exercerem o nobre e digno direito do voto”, destacou o magistrado.
O número representa um aumento de 47,2%, em relação ao mesmo período em 2018, e de 57,4%, em relação aos quatro primeiros meses do ano em 2014. Segundo o TSE, as ações realizadas durante a chamada “Semana do Jovem Eleitor”, entre os dias 14 e 18 de março, refletiram-se nos números positivos.
Para Fachin, a resposta da juventude brasileira sobre o pleito de outubro foi “impressionante”. Somente em abril, quase 1 milhão de jovens emitiram o título pela primeira vez, um salto de 89,7% em relação a março.
Iniciativa pioneira
A Semana do Jovem Eleitor de 2022, promovida pelo TSE e por todos os 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), objetivou atrair o público de 15 a 18 anos. A iniciativa foi criada em 2015 e pretende aumentar o número de brasileiros que contribuem para a escolha dos representantes políticos do país.
Uma resolução do TSE permitiu a emissão do título a adolescentes de 15 anos, apesar de o voto ser um direito somente para quem tem a partir de16 anos completos até o dia do primeiro turno das eleições.
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