Em nota divulgada na noite desta terça-feira, 3, nos momentos finais da CPI da Covid, a empresa americana Davati Medical Supply negou a acusação do líder da entidade privada Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), reverendo Amilton Gomes de Paula, de que a mudança na oferta de US$ 10 para US$ 11 por dose de vacina da AstraZeneca ao Ministério da Saúde teria partido do dono da companhia, Herman Cardenas. A declaração de Amilton foi dada hoje durante depoimento à Comissão do Senado.
"O presidente da Davati Medical Supply nega veementemente esta manifestação do reverendo Amilton de Paula Gomes nesta terça-feira (3) perante a CPI. Ademais, reitera que a empresa jamais credenciou o sr. Luiz Paulo Dominghetti e o reverendo Amilton de Paula Gomes como representantes de seus produtos", diz trecho da nota.
A Davati defendeu que "jamais enviou proposta (FCO) ao governo brasileiro no valor de US$ 11, inexistindo documento firmado pela empresa com este valor".
Amilton foi questionado pelos senadores porque ele teria enviado e-mail ao Ministério da Saúde indicando que o valor da vacina da AstraZeneca seria de US$ 11 por dose. Por outro lado, a proposta enviada pela Davati seria de US$ 10, segundo o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
O US$ 1 adicional é o mesmo valor citado por Dominghetti como suposta propina pedida pelo ex-diretor de logística do ministério, Roberto Dias.
03/08/2021
CPI da Covid: Davati nega que ofereceu vacina a US$ 11
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Por Alderi Dantas, 3/08/2021 às 23:01
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