30/06/2021

Depois de negar 'gabinete paralelo', Carlos Wizard se recusa a responder a senadores

Amparado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), o empresário Carlos Wizard compareceu à CPI da pandemia nesta quarta-feira (30) e se recusou a responder as perguntas do senadores. Após falar por cerca de 20 minutos e negar participação em um “gabinete paralelo” de aconselhamento do presidente da República sobre a pandemia, Wizard disse que usaria seu direito constitucional de permanecer em silêncio diante da comissão. Senadores criticaram a postura do depoente.

“Me reservo ao direito de permanecer em silêncio”, a frase foi repetida por diversas vezes por Wizard diante das perguntas dos senadores.

A declaração inicial foi rebatida por senadores. Renan exibiu vídeos em que Wizard admitia ter atuado como conselheiro do Ministério da Saúde. Um dos vídeos mostra entrevista de Wizard ao lado da médica Nise Yamaguche para a TV Brasil, do governo federal, em que ele diz que atuou como conselheiro por 30 dias ao lado de Pazuello e optou por trabalhar de forma independente.

— Sobre o gabinete paralelo temos provas sobejas da sua participação, diferentemente do que aqui foi colocado — disse o relator.

Por Alderi Dantas, 30/06/2021 às 16:51  - Fonte: Agência Senado

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