Vereadora Delkiza pede que prefeitura do Assu cumpra diligências para liberação do dinheiro de emenda para o CEPA

Em nota divulgada nesta sexta-feira, 30, a vereadora Delkiza Cavalcante descreve uma visita ao Centro Educacional Pedro Amorim (CEPA), no Frutilândia, com o objetivo de fiscalizar os preparativos dos protocolos sanitários na possibilidade de um retorno das aulas presenciais e aproveita para pedir que a prefeitura do Assú cumpra com as diligências necessárias para liberação do dinheiro da emenda do deputado federal Benes Leocádio destinada para a reforma da referida escola.

NOTA

O mandato de vereadora de Delkiza Cavalcante trabalha dia a dia na direção de garantir uma postura COMPROMETIDA com a população assuense. Deste modo, é que busco cumprir com os deveres imprescindíveis ao bom exercício da vereança que é propor, discutir e aprovar as leis a serem aplicadas no município, assim como fiscalizar a administração, cuidando da aplicação dos recursos e observando cada uma das estruturas que recebe os orçamentos, inclusive, as escolas municipais.

Assim, segunda-feira, 26, sai como tantas outras vezes para dialogar diretamente com essas estruturas e seus colaboradores e o destino me levou ao Centro Educacional Pedro Amorim (CEPA), no Frutilândia. Nosso propósito era fiscalizar os preparativos dos protocolos sanitários na possibilidade de um retorno das aulas presenciais e, de cara, percebi que alguma coisa ali estava errada.

Por mais tempo que tenha de paralisação das atividades presenciais, a escola é um ambiente que precisa estar em ordem com sua limpeza, plantas bem podadas, materiais devidamente guardados, etc, etc, etc... e nunca em um lugar que deixe transparecer abandono, má gestão. Mas, discursos e reações em redes sociais à parte, como vistos no caso CEPA, erros de planejamentos e a falta de previsibilidade, inclusive, na limpeza da escola, convenhamos que não condizem com o ambiente educacional.

Lembro de um provérbio que diz: onde há erro, há emenda. Olhar para a maneira com que reagiram à divulgação dos fatos vistos pelo mandato da vereadora Delkiza Cavalcante no CEPA mostra que o ditado procede. E, neste caso, a emenda para a reforma do Centro Educacional Pedro Amorim (CEPA) existe desde 2019. É verdade que o município se habilitou ao recebimento dos recursos destinados pelo deputado federal Benes Leocádio (Republicanos/RN) no valor de 2,2 milhões para serviços de reforma e ampliação do CEPA, no entanto, uma solicitação de modificação no objetivo inicial da emenda impactou na sua liberação. Neste momento, o processo aguarda novas diligências por parte da gestão municipal no propósito de avançar. Portanto, cabe ao município cumprir o fechamento do ciclo – e espero que isso ocorra logo – para que o dinheiro esteja disponibilizado.

O mandato da vereadora Delkiza Cavalcante continuará exercendo o seu papel, visto que na condição de integrante da Câmara Municipal do Assú, cabe fiscalizar e uma vez que a administração municipal não passa credibilidade e agilidade na resolução das situações antes, durante e pós COVID seja no tocante as políticas sociais, de saúde, educação ou outras áreas, nossa responsabilidade fica ainda maior com a população.

Postado em 30/04/2021 às 19:20

'Brasil não levou pandemia a sério e muitos morreram desnecessariamente', diz Nobel de Medicina

Vencedor do Nobel de Medicina em 2020, o virologista americano Charles Rice, falando à BBC News Brasil - por e-mail - , disse acreditar que o presidente Jair Bolsonaro é culpado pela crise de covid-19, e que enfrentar a pandemia sob sua liderança "será um desafio", "Como aconteceu nos Estados Unidos, o governo brasileiro não levou a pandemia a sério e, como consequência, muitos morreram desnecessariamente. Será um desafio, principalmente com a liderança de Bolsonaro, mas talvez a vontade do povo e a imprensa ajudem.", afirmou.

Recentemente, Rice foi um dos três ganhadores do prêmio Nobel a assinar uma carta com mais de 200 nomes, entre cientistas e pesquisadores de todo o mundo, para defender a ciência no Brasil e criticar a atuação do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19. O documento, publicado em 7 de abril, diz que a área está sob ataque pela sua gestão.

Por Alderi Dantas, 30/04/2021 às 16:55 Foto: Arquivo THE ROCKFELLER UNIVERSITY

UERN define data para eleição de reitor e vice; três chapas concorrem

O Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) definiu o dia 10 de maio como a nova data da eleição para os cargos de reitor e vice-reitor da instituição.

O Consuni homologou o acordo e definiu a nova data, sem necessidade de realizar campanha, etapa que já foi cumprida antes de a Justiça ter suspendido a consulta acadêmica.

Três chapas disputam os cargos de reitor e vice-reitor da Uern: Adalberto Veronese/Maria José; Cicília Raquel/Chico Dantas e Paulino Silva/Kelânia Mesquita.

Por Alderi Dantas, 30/04/2021 às 14:32

Governo discute com setor salineiro manutenção da RN - Porto do Mangue/Ponta do Mel

Em reunião virtual com empresários da indústria salineira e gestão municipal de Porto do Mangue, o Governo do Rio Grande do Norte discutiu, nesta quinta-feira (29), parceria com o setor privado e anunciou manutenção da RN-404, importante rodovia para tráfego produtivo da região.

A governadora Fátima Bezerra disse que a intenção real da gestão é promover um grande trabalho de restauração da malha rodoviária estadual. “Essa foi mais uma das heranças que recebemos. Eu tenho estado atenta a isso e não vou sossegar enquanto a gente não conseguir um financiamento robusto para grande investimento na malha rodoviária do Rio Grande do Norte”, declarou, avisando que dadas as condições orçamentárias, o foco será nos principais trechos, a fim de garantir a segurança da população e o escoamento das principais cadeias produtivas do estado.

Desse modo, devem ser priorizados com reparos emergenciais os trechos Carnaubais – Porto do Mangue (16 quilômetros) e Carnaubais – Assu (29 quilômetros), sendo analisada também a rota Porto do Mangue – Ponta do Mel (27 quilômetros).

O encontro contou com os empresários: Davi Alves, da Maranata Salineira; Riva Holanda, da Refinaria Sal Garça; Frediano Rosado e Gregório Jales, representando a Socel; e Edmur Rosado, da Porto Sal.

Por Alderi Dantas, 29/04/2021 às 22:09 - Foto: Fabiano Trindade/ASSECOM-RN

Brasil perde 400 mil vidas para o covid-19

Uma tragédia sem precedentes em nossa história. Nesta quinta-feira (29), o Brasil atingiu um triste marco na pandemia do coronavírus SARS-CoV-2. Desde o primeiro caso diagnosticado em fevereiro de 2020, mais de 400 mil pessoas morreram em decorrência da COVID-19.

Nesta tarde, o total de óbitos acumulados chegou 400.021, sendo que 14,5 milhões de casos da COVID-19 já foram diagnosticados no país. Estes dados foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa e são construídos a partir dos dados das secretarias estaduais de Saúde.

No mundo, o Brasil é o segundo país em mortes causadas pela infecção do coronavírus, segundo a plataforma da Universidade Johns Hopkins. Em primeiro lugar, está os Estados Unidos com 574,5 mil mortes. Nas outras posições seguintes estão: México (215,9 mil óbitos) em terceiro; Índia (204,8 mil óbitos) em quarto; e Reino Unido (127,7 mil óbitos) em quinto.

Depois de 5 meses da primeira morte confirmada por COVID-19 no Brasil, o país registrou os primeiros 100 mil mortos. Para chegar aos 200 mil óbitos, foram outros 5 meses. No entanto, para o cálculo total chegar aos 300 mil, bastaram 76 dias. Agora, após 36 dias, o número subiu para 400 mil brasileiros perdidos para a doença. Em paralelo, o país vacinou cerca de 7% da população (14,6 milhões) de forma completa, ou seja, com as duas doses de um imunizante.

Por Alderi Dantas, 29/04/2021 às 17:02

Prefeito Gustavo Soares, vice Fabielle e as novas e velhas doenças

O prefeito Gustavo Soares e a sua vice Fabielle Bezerra, de Assu/RN, posaram para uma nova sessão de retratos e voltaram a dar a ideia de que quanto mais se movem, mais eles permanecem a mesma coisa.

Desta vez, o motivo foi se refestelarem na fosforescência do primeiro ano de funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento – UPA e como bons narcisistas, pessoas movidas por uma excessiva necessidade de atenção e admiração, cometeram o maior dos males da representação política contra a sociedade, o da perda do sentido de realidade.

Loucos para fazerem logo as fotos que iriam para as suas redes sociais, Gustavo e Fabielle não enxergaram o mínimo do profundo caos em que está afundada a imensa maioria da população assuense e a própria UPA. Não é apenas a gritante estatística de mais de 38 mil atendimentos na única Unidade de Pronto Atendimento do município em um ano, dado que grita por si só dizendo que a população está doente de doenças novas – COVID e velhas – dengue, por exemplo, em um atestado de que os serviços públicos de saúde não estão funcionando satisfatoriamente. A UPA vive a penúria de funcionar um ano todinho sem um laboratório de análises clínicas e a tristeza de comemorar seu primeiro aniversário com o raio-x quebrado.

Ademais, viva o SUS! Viva a ciência! Viva todos que estão na linha de frente cuidando da população, se dedicando incansavelmente para vencer a batalha contra a covid. Claro que se não fossem os políticos malabaristas e a espetacularização da política tratar as novas e velhas doenças seria menos cansativo.

Por Alderi Dantas, 29/04/2021 às 06:21

100 dias de Gustavo Soares e Fabielle Bezerra: hora de passar o rodo

Não importa o rodo que Gustavo Soares usou para reeleger-se, mesmo que tenha sido um final por uma maioria mínima de votos, como aconteceu, quase irrisória – diria – é sua responsabilidade assumir todas as consequências da vitória.

Nos 100 dias de Gustavo Soares (prefeito) e Fabielle Bezerra (vice) na prefeitura do Assu, uma pergunta recorrente começa a frequentar o ambiente de discussões políticas em Assu: qual, afinal, o balanço da administração? O tom das respostas evidencia que a administração na prática é um excesso de acomodação, ausência de criatividade, bocejos preguiçosos e expansão do nepotismo com favorecimentos familiares e político.

A roupa nova que arranjaram para vestir o segundo ciclo da administração do doutor já perdeu vivacidade, desbotou.

A saúde, a educação e cultura, a assistência social e habitação, o desenvolvimento econômico, a agricultura, o meio ambiente, a infraestrutura, os serviços públicos, o trânsito e etc, etc, etc só têm ganho mesmo agenda de reuniões, sessões de fotos e vídeos e as redes sociais.

No cenário de guerra que estamos vivendo por causa da Covid, faltou liderança, estratégia e ações para reduzir as perdas. A prefeitura do Assu, neste difícil momento não pode contar nem com um eficiente operador de ações administrativas, nem com a sabedoria do médico que senta-se de direito na cadeira de prefeito.

O pesadelo maior nestes cem dias foi a sensação de que o rodo usado na campanha foi apenas para enxugar as lágrimas do próprio Gustavo Soares, derramadas diante do anúncio de não disputar a reeleição, dizendo ele: “A minha decisão é deixar disponível ao grupo político a oportunidade de ter um nome do grupo para compor a vaga de prefeito. Acredito que, por não ser político e não querer trilhar por essa profissão, cumpri minha missão” (AQUI).

Ah, Assu... Quando vai entenderes que é hora de você passar o rodo e não o contrário?

Por Alderi Dantas, 11/04/2021 às 15:00