O presidente Jair Bolsonaro, que chamou a ativista de "pirralha" ontem, era um dos concorrentes ao prêmio.
Em uma sexta-feira de agosto de 2018, Greta faltou à aula para protestar contra as recentes ondas de calor e incêndios que afetaram o país. Ela se sentou em frente ao Parlamento da Suécia com uma cartaz com os dizeres "Em greve escolar pelo clima".
O protesto inspirou jovens de todo o mundo a criarem mobilizações, sempre às sextas-feiras, para que as autoridades cumprissem as metas de emissão de gases causadores do efeito estufa. O movimento ficou conhecido como "Fridays for Future" (sextas-feiras pelo futuro).
Em discurso feito na ONU em setembro, Greta falou: 'Vocês roubaram os meus sonhos e infância. Estamos no início de uma extinção em massa, e a única coisa que vocês falam é sobre dinheiro e o conto de fadas de crescimento econômico eterno. Como se atrevem?".
Além de Bolsonaro, a adolescente já recebeu críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que a chamou de "histérica".
Por Alderi Dantas, 11/12/2019 às 20:00