A área desmatada na Amazônia foi de 9.762 km² entre agosto de 2018 e julho de 2019, de acordo com números oficiais do governo federal divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Trata-se de um aumento de 29,5% em relação ao período anterior (agosto de 2017 a julho de 2018), que registrou 7.536 km² de área desmatada.
Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), considerado o mais preciso para medir as taxas anuais. Ele é diferente do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que mostra os alertas mensais e já sinalizava tendência de aumento.
O sistema de alertas foi alvo de críticas dentro do governo federal no meio do ano.
Naquele período, sobretudo em julho e agosto, o governo criticou o uso dos dados e afirmou que a medição do Deter não deveria ser usada em comparativos e que os números que deveriam ser considerados são os do Prodes. O Inpe chegou a ser acusado pelo presidente Jair Bolsonaro de mentir sobre os dados e agir a "serviço de alguma ONG".
A polêmica terminou com a demissão do então diretor do órgão, Ricardo Galvão.
Nordeste
O crime ambiental que atingiu todo o litoral do Nordeste já é considerado, proporcionalmente, um dos piores desastres da história mundial. Além de ter comprometido o trabalho e a renda de comunidades pesqueiras e marisqueiras, o vazamento do óleo também prejudicou a fauna e flora marinha, gerando um gigantesco desequilíbrio ecológico.
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) quase 1.300 espécies de peixes, por exemplo, foram afetadas com o vazamento. Deste total, 19 espécies estão ameaçadas de extinção e 32 em situação de declínio.
Todo esse bioma marinho foi atingido durante os mais de 80 dias desde que as primeiras manchas foram identificadas nas praias. E ainda continua aparecendo novos focos de detritos no litoral de Alagoas, Pernambuco e Bahia.
O vazamento já ultrapassou a fronteira do NE e chegou nas praias do Espírito Santo.
Mesmo depois de quase 3 meses do vazamento, ainda não se sabe a origem do óleo, muito menos quem são os culpados por toda essa destruição.
Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), considerado o mais preciso para medir as taxas anuais. Ele é diferente do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que mostra os alertas mensais e já sinalizava tendência de aumento.
O sistema de alertas foi alvo de críticas dentro do governo federal no meio do ano.
Naquele período, sobretudo em julho e agosto, o governo criticou o uso dos dados e afirmou que a medição do Deter não deveria ser usada em comparativos e que os números que deveriam ser considerados são os do Prodes. O Inpe chegou a ser acusado pelo presidente Jair Bolsonaro de mentir sobre os dados e agir a "serviço de alguma ONG".
A polêmica terminou com a demissão do então diretor do órgão, Ricardo Galvão.
Nordeste
O crime ambiental que atingiu todo o litoral do Nordeste já é considerado, proporcionalmente, um dos piores desastres da história mundial. Além de ter comprometido o trabalho e a renda de comunidades pesqueiras e marisqueiras, o vazamento do óleo também prejudicou a fauna e flora marinha, gerando um gigantesco desequilíbrio ecológico.
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) quase 1.300 espécies de peixes, por exemplo, foram afetadas com o vazamento. Deste total, 19 espécies estão ameaçadas de extinção e 32 em situação de declínio.
Todo esse bioma marinho foi atingido durante os mais de 80 dias desde que as primeiras manchas foram identificadas nas praias. E ainda continua aparecendo novos focos de detritos no litoral de Alagoas, Pernambuco e Bahia.
O vazamento já ultrapassou a fronteira do NE e chegou nas praias do Espírito Santo.
Mesmo depois de quase 3 meses do vazamento, ainda não se sabe a origem do óleo, muito menos quem são os culpados por toda essa destruição.
Por Alderi Dantas, 18/11/2019 às 15:47