Após ser apresentado como solução e gestor que iria fazer os programas Remédio em Casa, Assu Empreendedor, Cultura na Praça, Perfuração de Poços, Escola Melhor e criação do Centro de Especialidades, Centro de Controle de Zoonoses e da Guarda Municipal, Gustavo Montenegro Soares, o “Doutor”, foi eleito o prefeito do Assu e bastou isso para recuar de todas essas metas e várias outras e eleger como prioridade preencher a cidade de tinta e panos vermelhos e um falso “gente cuidando de gente”.
Longe da cidade e sem vestir-se da autoridade de prefeito, Gustavo Montenegro Soares, vai ofertando um irreparável prejuízo ao Assu.
Mas, enquanto a tragédia habita o dia-a-dia dos assuenses, o doutor e o seu irmão deputado estadual fazem política de forma primitiva, com falta de objetividade na discussão das questões que envolvem o desenvolvimento e o futuro do município, e com sobra de efeitos especiais. Ou será que não é primitivo e espetaculoso sair jogando tinta e pano vermelho em toda a cidade – cor do partido político e campanha eleitoral – no objetivo único de mostrar quem manda, como também, usar o mandato de deputado na Assembleia Legislativa do RN para fazer homenagem ao próprio irmão.
É preciso refletir sobre a realidade assuense, em que o doutor eleito e empossado prefeito pediu 180 dias de paciência e já fazem 02 (dois) anos, 04 (quatro) meses e 13 (treze) dias, ou seja, a gestão – se não percebeu – já entrou no segundo tempo e caminha para o final. E aí surge a realidade que mais fere e mais dói: esse tempo não será recuperado.
O Assu precisa mudar – agora, mais do que nunca, a sentença faz sentido –, começando pelo respeito, transparência e zelo para com a coisa pública. Tinta e pano vermelho fere o princípio da impessoalidade ou finalidade, referido na constituição de 1988 (art. 37, caput), entendido como aquele princípio que vem excluir a promoção partidária e pessoal de autoridades ou servidores públicos sobre as suas realizações administrativa.
Por Alderi Dantas, 13/05/2019 às 19:50
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