Atacado fortemente por Jair Bolsonaro, a Folha de S. Paulo pediu proteção da Polícia Federal por causa da ameaças a seus profissionais.
Jair Bolsonaro gravou um vídeo enfurecido contra a “Folha de S. Paulo”, acusando o jornal de ‘Fake News’, após a revelação de que o político recebeu apoio de empresários para disseminar milhões de mensagens via WhatsApp. Além disso, Bolsonaro acusou o veículo de ser “vendido”.
O jornal está sendo bombardeado por mensagens. Em um de seus números de WhatsApp, foram 220 mil mensagens de cerca de 50 mil contas.
Estão ameaçados a repórter Patrícia Campos Mello, autora da reportagem mostrando a disseminação clandestina de mensagens favoráveis a Bolsonaro pelo WhatsApp, e o diretor do Datafolha, Mauro Paulino.
Patrícia, segundo o jornal, está recebendo ameaças de agressão física por telefone, nas redes sociais das quais participa e por e-mail. Seu WhatsApp foi hackeado e passou a enviar mensagens favoráveis a Bolsonaro.
“As ameaças à jornalista também se alastraram por grupos de apoio ao presidenciável do PSL no WhatsApp. Foram distribuídas mensagens convocando eleitores do capitão reformado para confrontar Patrícia no endereço onde aconteceria um evento que seria moderado por ela”, afirmou o jornal.
Mauro Paulino, do Datafolha, foi atacado em mensagens pelo no seu Messenger e em sua casa.
Por Alderi Dantas, 24/10/2018 às 19:39 - Com informações do Catraca Livre e Congresso em Foco
0 Comentários:
Postar um comentário