04/07/2017

Onde vai parar tanto descuido com a educação no Assu?

A pergunta, foi postada em uma rede social pela vereadora Delkiza Cavalcante, mas vale registrar que a fumaça atinge toda uma rede – alunos, pais e professores – e, sem dúvidas, tem proporções ameaçadoras. Afinal, como explicar que o ambiente na rede municipal de ensino esteja tão fora de ordem desde o primeiro dia letivo de 2017 até hoje – 04/07?

Massas escuras se acumulam em todos os espaços da secretaria municipal de Educação do Assu. É cinza o que vemos no transporte escolar, na merenda, no material didático (livros), no processo seletivo simplificado para contratação de professores. Há nuvens tirando a claridade para qualquer canto que se olhe nas curvilíneas estruturas da gestão educacional do município do Assu.

No entanto, alguns fatores balizaram a decisão de escolha do eleitor no “doutor” Gustavo Soares. No tocante ao item educação, o eleitor levou em consideração propostas como:

– Apoio e incentivo ao sistema de Escola em Tempo Integral;

– Programa ESCOLA MELHOR, que instituirá a gestão escolar democrática bem como, a democratização da merenda escolar na rede municipal de ensino.

– Apoio pedagógico aos professores para oferecer o suporte de ampliação dos conhecimentos necessários através de parceria continuada com a UERN;

– Garantir a implantação integral da política do Piso Salarial dos Professores;

– Adequar a estrutura física para consolidar a modalidade creche de ensino;

– Inserir disciplinas extracurriculares com o foco na construção da cidadania;

– Criar sistema de nucleação escolar para viabilizar atendimento dinâmico e sistematizado aos discentes, além de aperfeiçoar as funcionalidades ofertadas pelo sistema escolar;

– Criar suporte voltado para acompanhamento dos profissionais em educação em situações adversas, junto a especialidades (fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo, pedagogo) no intuito de contribui para um melhor desempenho educacional;

– Implementar sistema de criação e desenvolvimento das Olimpíadas Educacionais, assim como, projeto para elevar o índice de aprendizagem com base nos Sistemas – SAEB – Provinha Brasil – IDEB;

– Garantir o fornecimento de material escolar e fardamento à comunidade estudantil;

– Reformar, ampliar e manter as escolas municipais, conforme as necessidades de cada unidade escolar em atendimento a ampliação do número de vagas;

– Garantir o fortalecimento do transporte escolar na zona rural e nos bairros adjacentes;

– Criação do Sistema Municipal de Avaliação de Ensino;

– Criar o programa “ALUNO UNIVERSITÁRIO” de atendimento e apoio contínuo ao deslocamento de estudantes de nível superior para localidades distintas ao município do Assu.


Você percebe agora porque uma enorme onda de cobranças bate na porta do doutor Gustavo Soares, prefeito? É simples, apenas o espetáculo de propostas na fase eleitoral não adianta. O que então a gestão deve fazer? A resposta aponta para obviedade: cumprir o dever com o prometido. Inclusive, a admirável proposta – a princípio, vista como coisa de primeiro mundo ou muito pelo contrário – de criação de um sistema de nucleação escolar para viabilizar atendimento dinâmico e sistematizado aos discentes, além de aperfeiçoar as funcionalidades ofertadas pelo sistema escolar.

Ademais, na campanha também se pregou que “o respeito à população nortearia a adoção de novas práticas de gestão no município do Assu”. Portanto, cuidem! Respeito no cumprimento das propostas é, o mínimo, que a população do Assu espera.

Por Alderi Dantas, 04/07/2017 às 18:30 - - Foto: Arquivo

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