Tirando meia dúzia de ronaldistas, ninguém mais sabe responder a essa pergunta. Afinal, o que leva Ronaldo Soares a confundir o capital eleitoral da eleição de 2016 em capital político e impor a ferro e fogo o seu retorno a seara política? O que faz Ronaldo Soares pensar que o triunfo eleitoral de um dos seus filhos significa respaldo popular para que ele esteja de volta à cena?
Pois bem, não causa surpresa alguma o fato do jacaré “velho” colocar a cabeça de fora na tentativa de procurar um bode expiatório, exatamente, no momento em que o sentimento de mesmice invade as ruas, bairros e comunidades do Assu e o eleitorado começa a perceber consequências nefastas a escalada positiva iniciada na gestão do município justamente no momento em que o gestor na prefeitura não era um membro da sua árvore genealógica.
A teatralização usada por Ronaldo Soares na tentativa discursiva de vender jacaré por galo é típica de suas velhas guerras políticas e abriga bordões já gastos e nenhum elemento de diferenciação entre o que o Assu já assistiu entre Ronaldo x Arnóbio; Ronaldo x Edgard; Ronaldo x Nélter; Ronaldo x Rizza; Ronaldo x Fátima Moraes; Ronaldo x Zé Maria.
Assim, o besteirol natimorto comandado pelo jacaré “velho” vegeta no mais profundo poço da descrença e “sangra” a alma e a inteligência assuense, ante o crucial momento vivido por uma população que afunda em um oceano de interrogações sobre o atendimento das suas demandas básicas.
“Que o passado esteja diante de nós, vá lá... Mas o passado adiante de nós, sai pra lá”. A sentença e o saber semântico-filosófico do jurista Carlos Ayres Britto, sem dúvidas, retrata à perfeição que impregna a política do Assu neste momento e em cujos vetores busca forças a velha onda ronaldista que tenta banhar o nosso Assu na tentativa insistente de continuar “adiante de nós”.
Apesar de em três mandatos de prefeito, três de deputado estadual, secretário de Estado da Agricultura e presidente de uma cooperativa de desenvolvimento energético não ter tido a capacidade de agir de acordo com as demandas surgidas e ainda ter deixado o município sem soluções para a saúde, educação, cultura, geração de renda, trânsito, limpeza pública etc e etc..., Ronaldo tenta sob o ribombar do tambor de um simples resultado eleitoral fazer barulho e tentar voltar à cena pública.
Pois é, como bem disse o autor de nossa sociologia crítica, Florestan Fernandes, “quando não há ruptura definitiva com o passado, ele reaparece cobrando seu preço”. E, em Assu, ele nunca esteve tão na ordem do dia.
Por Alderi Dantas, 10/05/2017 às 06:10 - Foto: WhatsApp (grupos)
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