É comum aos novos gestores de uma administração (seja ela pública ou particular), olhar para o retrovisor e nele se ancorar para dar seus primeiros passos. Com um espólio bom ou ruim, é preciso iniciar o trabalho, levantar demandas e dar formato e personalidade própria à gestão. No entanto, a turma do prefeito Gustavo Soares (secretários, vereadores, etc) e ele próprio parecem desconhecer esta premissa. Próximo a iniciar mais um mês dessa gestão, é inaceitável que a exacerbação do discurso político baseada no campo de visão do “retrovisor” continue sendo o único argumento para justificar o que já poderia ter sido feito, mas ainda não o foi.
Contra os fatos ululantes – serviços públicos piorados (sem exceção), um crescente nepotismo nos espaços da administração, dificuldade do prefeito em lidar com questões do cotidiano da cidade –, Gustavo e “seus guias” deveriam ter, no mínimo, humildade para reconhecerem o óbvio: é preciso virar a página.
Eleito, diplomado e empossado prefeito, Gustavo Soares deve usar a caneta para ser a solução para as demandas comuns ao município do Assu.No entanto, até aqui a gestão busca unicamente alisar a base da pirâmide social com o barulho das festas (Carnaval) e o viés religioso (Semana Santa – com o espetáculo do peixe e São João).
Se a realidade é, portanto, mais dura do que a verborragia aliada, não dá para aceitar que se perca tanto tempo com discussões inúteis sobre uma suposta “herança maldita”. Ou ainda, se acredite que a população irá dar crédito ao discurso do “retrovisor” por tanto tempo ou de frases como a que foi lançada no perfil de uma rede social do prefeito nesta sexta-feira, 28, dia internacional da Educação: “A educação é o princípio e a base para a vida de qualquer cidadão, valorize-a!”, quando a gestão não valoriza o transporte escolar, não valoriza a merenda e não valoriza o pagamento em dia dos professores. Assim, vamos deixar o passado no passado. Ou não é esta a gestão que usa as palavras “Gente cuidando de gente”?
Na porta de entrar no quinto mês da administração já passou do tempo de sair do discurso do “retrovisor” e partir da teoria para a prática.
Contra os fatos ululantes – serviços públicos piorados (sem exceção), um crescente nepotismo nos espaços da administração, dificuldade do prefeito em lidar com questões do cotidiano da cidade –, Gustavo e “seus guias” deveriam ter, no mínimo, humildade para reconhecerem o óbvio: é preciso virar a página.
Eleito, diplomado e empossado prefeito, Gustavo Soares deve usar a caneta para ser a solução para as demandas comuns ao município do Assu.No entanto, até aqui a gestão busca unicamente alisar a base da pirâmide social com o barulho das festas (Carnaval) e o viés religioso (Semana Santa – com o espetáculo do peixe e São João).
Já os programas Escola Melhor, Remédio em Casa, Aluno Universitário, Centro de Controle de Zoonoses, Cultura na Praça, Praça Livre (Wi-fi), Centro de Especialidades Médicas, Guarda Municipal, entre outros compromissos e propostas que introduziram na mente e nos corações do cidadão durante o jogo político vagam na escuridão.
Se a realidade é, portanto, mais dura do que a verborragia aliada, não dá para aceitar que se perca tanto tempo com discussões inúteis sobre uma suposta “herança maldita”. Ou ainda, se acredite que a população irá dar crédito ao discurso do “retrovisor” por tanto tempo ou de frases como a que foi lançada no perfil de uma rede social do prefeito nesta sexta-feira, 28, dia internacional da Educação: “A educação é o princípio e a base para a vida de qualquer cidadão, valorize-a!”, quando a gestão não valoriza o transporte escolar, não valoriza a merenda e não valoriza o pagamento em dia dos professores. Assim, vamos deixar o passado no passado. Ou não é esta a gestão que usa as palavras “Gente cuidando de gente”?
Na porta de entrar no quinto mês da administração já passou do tempo de sair do discurso do “retrovisor” e partir da teoria para a prática.
Por Alderi Dantas, 28/04/2017 às 22:41