A dívida do Governo do Estado do Rio Grande do Norte é de R$ 610 milhões. O valor foi apresentado nesta quarta-feira (14), em entrevista coletiva, após a primeira reunião do governador Robinson Faria com os auxiliares de primeiro escalão da administração direta e indireta. A entrevista foi concedida pelo secretário de Planejamento de Finanças, Gustavo Nogueira.
Na entrevista, o secretário admitiu que ainda não há uma solução para o problema, mas “estudos”. Segundo explicou, R$ 529 milhões da dívida total são pendências de 2014, que se somam a R$ 86 milhões de restos a pagar dos anos anteriores.
A problemática se acentua com a folha de pessoal inativo, que deixa uma dívida mensal na previdência de R$ 90 milhões. Além disso, ainda há o impacto, já para esse ano, da implantação dos planos de cargos e carreiras dos servidores, que terão um acréscimo anual na folha de R$ 366 milhões. Especificamente sobre o ano passado, o secretário estadual de Planejamento observou que R$ 215 milhões estão como liquidados (ou seja, as despesas já foram atestadas) e outros R$ 167 milhões estão ainda como a liquidar.
Nas dívidas acumuladas pelo Executivo, R$17 milhões são duodécimos que não foram repassados aos demais poderes; R$ 8,8 milhões com os restaurantes populares e R$ 4,52 milhões são débitos com locação de veículos.
O secretário estadual de Planejamento confirmou ainda que R$ 93,5 milhões são contribuições previdenciárias não pagas. “O Governo do Estado (gestão Rosalba Ciarlini) deixou de pagar a parcela correspondente à contribuição patronal e ainda aquela descontada do servidor e que deveria ser depositada na previdência” Outros R$ 31 milhões foram retidos nos salários dos servidores correspondentes a empréstimos consignados, mas também não foram repassados aos bancos, dos quais os servidores são devedores.
Por Alderi Dantas, 14/01/2015 às 21:36 - Foto: Ana Amaral/TN
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