O governador Robinson Faria (PSD) e o vice-governador Fábio Dantas (PCdoB) tomaram posse dos cargos nesta quinta-feira, 1º de janeiro de 2015, no salão principal do Centro de Convenções de Natal – local que, pela primeira vez, foi palco da solenidade.
Vale lembrar que Robinson Faria entrou no processo eleitoral desacreditado em todas as pesquisas de opinião pública e com o lado adversário cantando vitória logo no primeiro turno. No entanto, não foi isso que aconteceu. Apuradas as urnas do primeiro turno , veio o que os analistas definiram como ‘zebra’, tendência que se consolidou no segundo turno e tirou-o da condição de descreditado a governador do Rio Grande do Norte.
Segue o discurso de posse de Robinson Faria como governador do RN.
"Brasileiros do
Rio Grande do Norte,
Neste momento, a minha
vida se confunde com a força de todas as minhas emoções. E lanço ao passado um
olhar na busca do que aprendi na escola da vida, “onde não há férias”. Com a
humildade de perceber que o maior aprendizado ainda está por vir, pedindo matrícula
ao futuro. O presente é o desafio, numa hora em que a coragem e a obstinação
são companheiras indispensáveis.
Nunca houve na história política do Rio Grande do Norte um
candidato a governador tão abastecido de solidão.
Dos líderes
consolidados, o conselho à desistência. De alguns, aliados de outras lutas, a
observação deselegante de que a melhor decisão seria a fuga.
Ou então, na melhor das
hipóteses, a composição servil, compondo chapa na arrumação de um acordo
conveniente à manutenção dos mesmos mandatários, historicamente estabelecidos
na comodidade e força do poder.
Amparado no afeto da
minha família, na memória do meu pai, na colaboração dos meus fiéis aliados, a
motivação que me sustenta é ser um instrumento da melhoria de vida do povo
potiguar. O generoso sofrido povo, que se revestiu de esperança e me delegou a
maravilhosa missão de conduzir seu destino nos próximos anos.
Ao dizer na campanha que ser o melhor governador da história do
Rio Grande do Norte era minha motivação, não havia nem há nessa afirmativa
qualquer sentido de presunção ou vaidade pessoal.
É a motivação que me obriga a colocar-me a serviço do povo. A ele
como objeto mais que principal, pois único, a justificar essa motivação.
Mais do que o líder escolhido livremente
pela vontade soberana dos potiguares, invisto-me da condição de servo do meu
povo.
E é em nome dele, por
ele e para ele que governarei o Rio Grande do Norte. Condição que me leva às
fontes onde colhemos os conceitos de Democracia.
Venho de oito embates eleitorais, ainda não conheci, graças a
Deus, o amargor da derrota.
Mesmo tendo sido preterido em várias tentativas de me expor à
apreciação popular.
Não posso considerar
derrotas as decisões de cúpula ou de interesse que me excluíram das disputas a
que sempre me dispus, e em todas elas sempre movido pelo interesse público.
Porém, essa vitória que
me trouxe à beleza e a magia deste momento não tem comparação. Ela é Ímpar em
todos os ângulos. Única, na grandiosidade dos números e especialíssima nas
circunstâncias que formam os conflitos políticos a sinalizar uma era nova.
Há uma explícita
perplexidade a tentar entender o que houve. Ocorre que o povo de tão facilmente
enganado, guarda seus segredos indecifráveis.
A resposta popular, neste pleito, que criou este momento, é uma
prova desse esconderijo onde o povo surpreende os que se julgavam proprietários
da sua vontade. Descobriram que possuir o destino não é o mesmo que possuir a
vontade, eternamente.
O momento de reconstrução clama por decisões e atos tão urgentes
que descartam ambições pessoais, mágoas ou paixões.
De tão óbvios os clamores, escancarados em todos os recantos da
sociedade, que dispensam até a seletiva escolha de prioridades. Vez que cada um
dos setores da vida pública acaba por ser parte da prioridade geral. E a
prioridade geral é o bem estar do povo.
Não pode haver educação sem saúde, nem saúde sem segurança, nem
segurança sem educação.
De tão ligados, nessa tecedura umbilical, e de tão urgentes no
clamar por soluções imediatas, confundem-se em utilidade e misturam-se nas
fronteiras. São anteriores ao próprio conceito de prioridade. Urdidura do
organismo coletivo.
Cada um desses órgãos, componentes do organismo social, tratado
especificamente com sucesso, ajudará na solução dos problemas que afligem os
outros. O tratamento específico observa o órgão, o cuidado geral visa o
organismo.
Na Educação; a
implantação efetiva do Plano Nacional de Educação, já previsto e definido em
Lei. Convocar as Universidades, públicas e privadas, mediante convênios ou
outras formas legais, para compor parcerias permanentes com a gestão estadual.
Elaborar um programa de
erradicação definitiva do analfabetismo. Consolidar a municipalização da
educação infantil, apoiando os Municípios e fiscalizando os resultados.
Implantar no estado o
programa “Brasil Profissionalizado”. Lançar e efetivar o Pronatec estadual.
Convocar pais e familiares dos alunos para participarem das decisões escolares.
Dignificar a atividade professoral, com salários dignos, respeito profissional
e preparação acadêmica.
A situação de sucateamento das escolas não é muito diferente do
quadro semelhante, na saúde. Falta de equipamentos, prédios abandonados ou
caindo, professores desestimulados, alunos sem aulas.
É uma paisagem de estarrecer, exatamente onde se edifica a
promoção humana. O compromisso que assumo, nesta hora, é enfrentar com coragem
e inteligência o desafio de mudar esse cenário.
Na saúde; a recuperação
dos hospitais regionais, vinte e cinco unidades que se encontram hoje entregues
ao abandono, completamente sucateados. Recuperá-los e redefinir os seus perfis.
Criação dos “centros de diagnóstico”, inicialmente em Natal e
Mossoró, com vistas a expandi-los, com o fim de desafogar as outras unidades
hospitalares.
A Construção do tão sonhado Hospital de Traumas, deixando no
Walfredo Gurgel apenas as urgências neurológicas e cardiológicas e o
atendimento de cirurgias eletivas.
É urgente retirar dos corredores a condição degradante de
enfermarias da vergonha. Valorizar e apoiar os servidores da saúde, em todos os
seus níveis.
Estimular e reforçar todas as campanhas preventivas de epidemias,
com recursos e convocação das comunidades, dando o exemplo para colher
credibilidade.
Estabelecimento de
metas que evitem as doenças, antes de sua instalação. Numa ação que integrará
um conjunto obreiro, que vai do saneamento, tratamento de águas e campanhas
educativas.
Atender a demanda dos carentes no caso de medicamentos caros,
devidamente comprovada a carência e a prescrição médica. Não esperar pela
judicialização, como ocorre hoje, com bloqueio de recursos e ocupando a justiça,
já bastante ocupada e demandada.
Estimular, com a participação universitária, as pesquisas e as
providências profiláticas.
Na Segurança; a
implantação da Ronda Cidadã, já testada e confirmada em vários lugares do
mundo. Onde não deu certo, exceção, o insucesso foi resultado de causas alheias
ao espírito do programa. Humanização do servidor da segurança.
No caso dos militares, corrigir o absurdo de dez anos sem
promoção. Revisão do Estatuto da Polícia Militar. Aparelhamento técnico e
humano da Polícia Civil. Cobrar das polícias, após cuidar dos seus direitos
legítimos, o retorno do seu trabalho e entusiasmo na proteção à sociedade.
Essa proteção é um direito inarredável do cidadão comum. Haverá,
por parte do governo, uma cobrança diária e exigência hierárquica desse
trabalho, que é dever do poder público.
Estabelecidas as prioridades de emergência, não descuidarei dos
outros núcleos da vida em sociedade. Pois ao lado delas, não menos importantes,
existem as atividades que formam, harmonizam e promovem a convivência social.
Não há sociedade livre
sem cultura, turismo, lazer, esporte, vida empresarial, atividade comercial,
criatividade artística. Tudo tão intrinsicamente irmanado que se configura
impossível estabelecer graus de importância. São atividades vitais, que terão
do meu governo a presença constante e o apoio permanente.
Declarei, na campanha,
que faria um governo eminentemente técnico. Já cumpri a minha primeira palavra
com o povo do Rio Grande do Norte. Porém, isso não significa desmerecer ou
excluir decisões políticas. Pelo contrário, a técnica só será bem sucedida se
alicerçada em decisões políticas consistentes.
A decisão política diz o que deve ser feito. A ação técnica
realiza o que o tino político decidiu. O povo me delegou o poder-dever da
decisão política e a responsabilidade pelo resultado técnico. É assim que será.
O turismo é fonte de
renda em Natal e no interior. A natureza nos deu de presente o privilégio da
paisagem que encanta e o clima que agasalha. Do mar às serras.
Os dois lados da atividade turística merecem atenção. O turista
quer ser recebido com segurança, afago, acolhimento digno. O comerciante, o
artista, o promotor cultural, são elos indispensáveis, na parceria com a
natureza, para dar ao turista a vontade de voltar.
A Cultura na terra de Cascudo, não pode ficar na dependência da
mendicância eterna. O poder estatal não faz cultura, que é obra do povo, pelo
talento de sua gente, mas pode colaborar dando a essa atividade do espírito as
condições de florescimento.
E aí se incluem o lazer e a diversão. Atividades da natureza
artística do homem.
O esporte é o suporte da dignidade física, componente inseparável
da saúde psicossocial. Corpo e mente, a contemplar a dignificação coletiva.
A atividade
empresarial, numa terra pobre, precisa de apoios e incentivos. O governo estará
atento às suas legítimas reivindicações no campo do exercício da vida produtiva
e comercial, para que todos colham os frutos dessa convivência.
Há um velho adágio do Direito Comercial que professa: “Onde existe
harmonia, há comércio. Onde há comércio, existe harmonia”.
Darei especial atenção ao estado de penúria em que vive o interior
do Estado. Nas suas diversas regiões, com vocações diferentes e problemas
assemelhados.
O Nordeste não pode mais ser exportador humano para o sudeste. Lá,
não há mais abrigo suficiente nem para os de lá. Até a seca, companheira dos
nossos atropelos, acabou de armar tenda no antigo eldorado.
Havemos, pois, que nos virar com nossos recursos, nossa
criatividade e nossa força humana. Ou como diria o fabulário popular, “nos
costurarmos com nossas próprias linhas”.
Urge convocar interessados e estudiosos para elaborar e executar
um programa eficiente e duradouro de recuperação na vida no campo.
Sem alternativas de sobrevivência, os nascidos nas pequenas
comunidades migram para a periferia da capital, das cidades médias e das
cidades-polos. Num processo de inchaço que cria um ciclo vicioso que vai do
desemprego à marginalidade e daí à violência.
Não há outra saída que não seja dar aos nossos irmãos do campo
condições de vida digna na sua terra de nascimento, e que o resto do mundo seja
apenas objeto de visita e não de fuga.
Ao reverter essa realidade perversa, as consequências do benefício
serão sentidas principalmente nas cidades.
Há um sem números de
pequenas e localizadas providências que poderão iniciar a reversão desse
problema. Tudo dependerá da vontade política e do apoio da coletividade. Essa é
uma providência com carência de ontem.
Não há desenvolvimento
nem progresso econômico sem o fortalecimento das cadeias produtivas. Apoiar os
investidores, garantir segurança jurídica aos investimentos realizados no
estado. Promover e ampliar a geração de empregos, criando oportunidades
concretas de trabalho para os potiguares. Permitir que eles possam ter um
futuro digno para suas famílias.
Esse é um compromisso que perseguirei com muita coragem e
determinação. Precisamos, dentro de uma grande pactuação e uma corrente de
fraternidade, tirar o Rio Grande do Norte desse estado letárgico em que se
encontra.
Empresários e
investidores terão no governador, um parceiro permanente na busca por um estado
economicamente mais forte e socialmente mais justo.
Com determinação e vontade política, vamos trabalhar de mãos dadas
com os setores produtivos para tornar o nosso Rio Grande do Norte, um estado
realmente competitivo.
Esse governo que ora se inicia terá como marca absoluta a
eficiência, a transparência, a solidariedade e o respeito às pessoas.
Um governo humanitário, meu grande sonho, preocupado com os
últimos. Comprometido em atender bem e com qualidade os que mais necessitam do
apoio do Estado.
Ao percorrer o Estado
durante a campanha, me deparei com situações perversas. Como o sofrimento de
mães enfrentando com seus filhos nos braços longas filas por uma lata d`água.
Crianças fora da escola, obrigadas a mendigar para garantir o mínimo de
sobrevivência. Ou como a situação de famílias destroçadas por causa das drogas,
abandonadas em sua própria sorte e sem ter a quem recorrer.
Tudo isso tocou profundamente o meu coração. E me fez, mais uma
vez, jurar a Deus, que eleito Governador, lutarei todos os dias da
administração para devolver a essas pessoas, a dignidade e a perspectiva de
futuro.
Vamos
cuidar dos mais necessitados. Cuidar
daqueles que por algum infortúnio, caíram na desgraça das drogas. O crack hoje
domina as cidades e o campo. É preciso combater com firmeza essa situação
degradante.
Buscarei as parcerias necessárias para dotar o estado de centros
de recuperação dos dependentes químicos e de apoio ás suas famílias. Vamos
criar condições para que as empresas possam participar do processo de
reinserção social daquelas pessoas que caíram nas drogas e conseguiram se
livrar desse terrível mal.
Tenho plena consciência de que não resolveremos tudo de uma hora
para outra. Mas, com certeza, vamos estruturar e consolidar os caminhos para
garantir aos nossos irmãos mais carentes e desassistidos, oportunidades para
que possam sonhar com uma vida saudável e, reconstruir com dignidade as suas
famílias.
Faremos grandes obras, não tenho dúvidas. Mas, a obra mais
importante, aquela que me trará satisfação pessoal, será cuidar bem dos
potiguares que clamam pela presença do estado de forma eficiente e digna.
Santo Agostinho certa vez afirmou que, “Mesmo que já tenha feito
uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer”. Essa mensagem
sintetiza o longo trabalho que teremos pela frente na busca por um estado
melhor e mais solidário para com o seu povo.
Uma palavra ao servidor
público. Não pode haver boa administração sem respeito aos que prestam serviços
nas atividades meio ou fim da administração pública. Vamos convoca-los ao
diálogo, encontrar saídas, buscar soluções. Ao tempo em que cobraremos
resultados, com vistas ao atendimento das necessidades dos companheiros do
nosso trabalho.
Pretendo realizar um governo no mais rigoroso controle da
legalidade. Não confundo legalidade com burocracia. Os entraves burocráticos
podem e devem ser vencidos dentro da legalidade.
A burocracia não pode ser desculpa para a ineficiência. Ela é o
condão da preguiça.
Exigir de um aluno que pede matrícula numa escola o seu currículo
escolar é formalidade legal, não é burocracia.
Exigir de um doente, que chega às pressas para ser socorrido num
hospital, os seus documentos antes de socorrê-lo, é burocracia, não é
formalidade legal.
A convivência do meu governo com a Lei será tão natural quanto a
legitimidade da investidura do meu mandato.
Aqui mando aos outros poderes, Legislativo e Judiciário, minha
saudação de irmandade. Manteremos relações de independência, harmonia e
tratamento respeitoso.
O Legislativo foi até hoje minha única morada política. Não tenho
dificuldade em afirmar que minha gestão à frente da Assembleia Legislativa
revolucionou as relações daquela casa com a população. Tanto nas obras de
edificação do Poder Legislativo quanto na inovação das relações do Poder com o
povo.
Fiz a Assembleia descer as escadas do Palácio José Augusto em
busca do encontro com o povo. Sem que a Assembleia deixasse de ser a “casa do
povo”, fiz com que as ruas das cidades virassem a moradia da Assembleia.
Este momento é a prova mais cabal de que o sonho é o preparador da
realidade. Tivesse eu desistido do sonho, do encanto da sua beleza, pela face
crua da realidade que me mostravam, este momento não estaria se consumando.
Sonhei sozinho. Agora, o sonho é da multidão.
Precisei agregar
coragem ao sonho. Juntei a essas virtudes, a determinação, a humildade, a sinceridade,
a lealdade, a ousadia que promovem a superação.
Só um sonhador incurável chegaria onde agora me ponho. Ao lado do
povo e ao abrigo do sonho.
Mas tudo isso seria
inútil se me faltasse a fé. Sou eminentemente um homem de fé. Primeiro, em
Deus. Depois, no povo do Rio Grande do Norte. Só assim teci as fibras do sonho
e o fiz vestimenta da luta.
Resgatei, na passagem pelos caminhos da campanha, bandeiras
abandonadas. Passei a recolhê-las, lavá-las e devolvê-las ao tremular dos
ventos. Sem distinção dos ranços do passado, recolhi momentos, cores e
virtudes.
Banhei de vermelho a esperança abandonada; pois a paciência do
povo, incansável no esperar, não distingue cores.
Prometo um governo austero, transparente, que honre a grandeza da
vitória inquestionável.
A nossa decisão é fazer um governo inovador. Não apenas nas
medidas administrativas. Mas nas atitudes do próprio Governador. Renunciarei a
casa do governo. Numa demonstração de que o governador pode morar na sua
própria casa e abrir mão das mordomias.
Vitória tão grandiosa que ainda não mereceu uma explicação sucinta
do seu desfecho. Deixando perplexos cientistas políticos e analistas da mídia.
Não poderia, num momento como este, deixar de agradecer a quem
sempre esteve comigo e acreditou no meu sonho. E mais do que isso, incentivou,
apoiou e nunca me deixou desistir.
Agradeço em especial a minha esposa Julianne, que com sua
determinação, seu carinho e seu amor, esteve sempre ao meu lado. Principalmente
naqueles momentos de indefinições e angústias.
Agradeço também, ao meu
filho Fábio Faria. Incansável nessa batalha, abdicou, em muitos momentos da sua
campanha à Deputado Federal para cuidar da campanha do seu pai.
Ás minhas filhas Natália e Janine que se desdobraram de forma
incansável na campanha, apresentando o meu nome e levando as minhas propostas
ao povo em reuniões e encontros políticos.
Aos meus filhos pequenos, Maria Fernanda, Maria Luiza e Gabriel,
que ainda na sua inocência compreenderam, em muitas ocasiões, a ausência do
pai.
Á minha família, o
verdadeiro esteio da minha vida, o meu agradecimento, o meu carinho e o meu
amor.
Agradeço também aos meus companheiros de jornada. Ao meu
vice-governador, Fábio Dantas, corajoso, articulador, peça fundamental em nossa
vitória, ao PC do B, ao PT, uma palavra que sai do coração. O PT que deu de
presente ao Rio Grande do Norte e ao Brasil a Senadora Fátima Bezerra. Meu
amigo, Fernando Mineiro que engrandece o Legislativo.
Não posso deixar de agradecer também aos outros partidos que
compuseram a nossa aliança: ao PP, PEN, PRTB, PTdoB e PTC. Mas quero aqui
agradecer o meu partido, o PSD, que criamos com muita dificuldade. Vejo aqui o
deputado José Dias, o deputado Galeno, o deputado Disson e a deputada Cristiane
Dantas do PCdoB. Ao meu amigo, prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior.
Obrigado a você e o povo de Mossoró. Se não fosse essa parceria eu não seria o
Governador do Rio Grande do Norte. Juntos, levamos a nossa mensagem a todos os
recantos do Estado. Juntos, construímos essa histórica vitória.
Mas eu quero agradecer
o partido das pessoas anônimas, as responsáveis para que eu me tornasse
Governador do Rio Grande do Norte que levantaram comigo as bandeiras da
coragem, da persistência e da superação.
Mas esse momento é
também uma jornada de festa. Implantemos na alma o realismo da lição cristã. A
serenidade, paciência, compreensão. Tudo no estuário da fé.
O sonho me trouxe aqui.
A fé me levará ao encontro do destino. Ao me ajoelhar, num gesto simbólico de
uma aliança íntima da minha relação com Deus, eu me pus ao amparo dos seus
desígnios e ao nível de igualdade com o povo.
Serei incansável na
luta pela promoção do desenvolvimento econômico, social e na construção de uma
gestão que traga de volta aos norte-rio-grandenses, a honra de serem filhos
desta terra tão amada.
Me inspiro no
ensinamento de São Francisco de Assis quando diz que, “devemos aceitar com
serenidade as coisas que não podemos modificar, ter coragem para modificar as
que podemos e sabedoria para perceber a diferença”. Afinal, tudo aquilo que se
compartilha se multiplica.
Que Deus guarde o
governo do povo, a mim confiado por ele, e que essa confiança confirme a beleza
do sonho edificado.
Com Deus no coração, fé
na alma e muita vontade de acertar, vamos em frente!
Vamos à luta e vamos
trabalhar pelo Rio Grande do Norte. Muito obrigado!"
Por Alderi Dantas, 02/01/2015 às 05:56