Com uma área aproximada de 980 mil quilômetros quadrados, cerca de 11% do território nacional, o semiárido brasileiro é muito mais que o quadro característico de desolação, agravado a cada período de seca. Em que pese a irregularidade das chuvas, que compromete a agricultura de sequeiro e transforma a atividade pecuária em um jogo de perde e ganha, o bioma Caatinga tem um potencial a ser explorado com o uso racional e sustentável das florestas nativas: a comercialização de produtos madeireiros e não madeireiros.
Para fomentar este tipo de investimento, o Banco do Nordeste elaborou uma cartilha virtual sobre o que é o Manejo Florestal, suas características e as possibilidades de financiamento. Os financiamentos para projetos de Manejo Florestal Sustentável da Caatinga são feitos através das linhas de crédito FNE-Verde e Pronaf-Floresta.
O gerente do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), do Banco do Nordeste, Fran Bezerra, ressalta que ao mesmo tempo em que contribui para a redução do processo de desertificação da região Nordeste, o financiamento de projetos pelo Banco do Nordeste visa garantir a maior produção sustentável nos aspectos econômico, social e ambiental do semiárido.
A cartilha virtual pode ser acessada no Portal do Banco do Nordeste na internet (www.bnb.gov.br), no caminho Institucional / Responsabilidade Socioambiental / Linhas de Crédito Verde.
Por Alderi Dantas, 29/10/2014 às 20:10
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