O prefeito Francisco José Júnior, de Mossoró, apresentou detalhes em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 1º de setembro, da auditoria realizada na folha de pagamento do órgão por profissionais da Universidade do Estado do Rio Grande Norte (UERN). O principal ponto da auditoria, aponta que 622 servidores recebem salários da Prefeitura de Mossoró e não foram encontrados e que as primeiras medidas adotadas resultou numa folha de pagamento em agosto de R$ 13 milhões. A folha estava em R$ 22 milhões, portanto, uma economia mensal de R$ 9 milhões.
A auditoria apontou como aspectos centrais: ausência de fiscais de contratos de terceirização e necessidade de controle de documento; existem duplicidades de matrículas; horas extras com valores elevados; ausência de controle eficaz de jornada de trabalho; quantidade elevada de aulas excedentes dadas por professores que acumulam funções; quantidade elevada de plantões na saúde; existência de contratos temporários com prazos superiores a dois anos; números de cargos comissionados na saúde com números maiores que os previstos em lei.
O prefeito disse que a auditoria mostra bem como deve caminhar e as soluções que serão dadas, o próximo passo será a abertura de uma sindicância para averiguar o que está acontecendo com amplo direito de defesa aqueles servidores não encontrados, frisou.
Por Alderi Dantas, 1/09/2014 às 16:55
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