A manipulação da informação é uma arte na eleição e na guerra. Em qualquer dos lados, seja em uma eleição ou em uma guerra, essa forma de manipulação sempre predomina. Cada lado “vende” a sua “verdade”. Falo isso para explicar a manipulação que tem havido nas pesquisas em favor de Marina Silva e Aécio Neves e contra Dilma. E o que é pior: fora da margem de erro.
Tanto que nos últimos dias as pesquisas começaram a apresentar situações cada vez mais confortáveis para Dilma. Simplesmente porque a margem de manobra para usar a nossa velha conhecida “margem de erro”, está se estreitando.
As recentes melhoras de Dilma nas pesquisas se devem a que as manipulações voltaram à margem de erro – até então, eram maiores. Assim, como a proximidade da eleição torna muito mais arriscado “mexer” nos números, aquela manipulação se restringirá a margem que permita a quem a usa dizer que errou dentro do “aceitável”.
Nas pesquisas desta semana, ainda pode haver uso da margem de erro, mas será mais para tentar levar a Aécio ao segundo turno do que para deprimir as intenções de voto de Dilma.
Manipulação mais forte contra Dilma, agora, só se a perspectiva de vitória no primeiro turno aumentar mais. Aí, as pesquisas irão para o tudo ou nada. Se der errado e o “pior” acontecer, Ibopes e Datafolhas atribuirão tudo a “guinada de última hora do eleitor”. Ninguém acreditará, mas já não importará mais.
Ao eleitor cabe abrir os olhos, o coração e a mente buscando ler, ver e ouvir com o sentido mais crítico possível para basear a sua decisão no melhor para o Brasil e, - pensando na localização da maioria dos leitores do blog -, o Rio Grande do Norte.
Últimas
>>> Os representantes da Justiça e Ministério Público Eleitorais convocaram coletiva de imprensa nesta terça-feira (30), na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde explicaram o esquema montado para o dia das eleições, no próximo domingo (5). O planejamento considera a segurança, que será realizado pela Polícia Federal e Militar, e o processo de apuração, que será feito na sede do TRE. Até às 21h, a estimativa é que haja uma definição se haverá ou não segundo turno. A totalização dos votos está prevista para às 23h.
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>>> A legislação eleitoral estabelece como crime, no dia da eleição, a arregimentação (o recrutamento) de eleitores ou a propaganda de boca de urna. A prática pode resultar em 6 meses a 1 ano de detenção, com alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa que pode variar de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50 (Lei nº 9.504/97, art. 39, § 5º, I a III).
No dia da votação, também são proibidos o uso de alto-falantes e amplificadores de som, a promoção de comício ou carreata e a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.
No entanto, é permitido ao eleitor manifestar sua preferência, individual e silenciosa, por candidato, partido político e coligação, por meio de bandeiras, broches, dísticos e adesivos no momento em que for votar (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, caput).
Conectado
# “Vocês já viram candidato recusar voto em algum lugar do planeta? Eu não. Quem recusa voto é como maluco que rasga dinheiro.”, por Ailton Medeiros @blogdoailton
# “@HervalSampaio o Sr. q tem buscado moralizar esse país evitando compra de votos, junte-se ao TRE, p acabar com os institutos de pesquisas.......”, por Flavio Anselmo@anselmo_flavio
# “Tenho 62 anos e nunca fizeram uma pesquisa comigo. Será que não faço parte do cadastro de brasileiros?”, por geraldo mariz @gemariz
# “Faltam só 5 dias para as eleições. Muitos eleitores indecisos, o que prova não existir o alheamento propagado. Tempo para reflexão, portanto.”, por Blog Carlos Santos @bcarlossantos
# “Nem precisa mais ter eleição, já que as pesquisas decidem quem vence e quem perde as eleições.”, por Vânia Santana @tatasbc
Zum zum zum
Em tempos de selfie e redes sociais, o eleitor tem de ficar atento às regras da Justiça Eleitoral para o uso de celulares, smartphones e tablets no dia do pleito. De acordo com a assessoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto estiver votando, o eleitor deve deixar o aparelho em um móvel, próximo aos colaboradores responsáveis pela seção eleitoral. Os mesários e o presidente de mesa estão orientados a determinar que o eleitor deixe os equipamentos eletrônicos que portar com o mesário.
A legislação eleitoral proíbe o eleitor de “portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação, ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto”.
Ainda segundo a Justiça Eleitoral, o sigilo do voto também abrange ambientes virtuais e redes sociais, ou seja, é proibido publicar imagens ou fotos do voto e quem fizer isso pode sofrer sanções. Segundo o TSE, não haverá revista de eleitores, mas as pessoas que desrespeitarem a legislação estão sujeitas a até dois anos de detenção.
Flash
No outro lado do planeta já se fala numa reeleição de Dilma
no primeiro turno. O The Australian já deu manchete de capa. Como cautela e caldo
de galinha não fazem mal a ninguém, é muito legal esperar a totalização dos votos. Domingo chega logo e torcemos que o Brasil saia vitorioso.
Por Alderi Dantas, 30/09/2014 às 19:00
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