O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio, estimou que o déficit de médicos na rede pública dos municípios potiguares fica entre 300 e 400 profissionais. Ele elogiou o programa “Mais Médicos para o Brasil”, lançado pela presidente Dilma Rousseff, mas observou que a proposta do Governo Federal pune os municípios que já estavam cumprindo as obrigações de contratação dos médicos.
A ressalva do presidente da Femurn ocorre porque pelo projeto do Governo Federal os profissionais serão pagos diretamente pela União, R$ 10 mil de salário ao médico e outros R$ 4 mil de ajuda para completar o restante da equipe dos programas Saúde da Família.
“Mas e com as prefeituras que já estão com médicos e custeando essas despesas? De repente vai ficar mais vantajoso o prefeito encerrar os contratos, que são precários, e aderirem todos ao programa do Governo Federal”, disse Benes Leocádio.
Por Alderi Dantas, 10/07/2013 às 17:03
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